HULW-UFPB passa a operar aparelho de hemodinâmica que está entre os mais modernos do mercado

Orçado em cerca de R$ 4 milhões, equipamento permite melhor qualidade de cirurgias e exames na área de cardiologia e hemodinâmica. Fonte: ASCOM HULW-UFPB/Ebserh

Crédito: ASCOM HULW-UFPB/Ebserh

Mais segurança durante o procedimento, maior precisão nos resultados e melhor recuperação do paciente são apenas algumas vantagens possíveis graças à aquisição de um moderno equipamento de hemodinâmica pelo Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB/Ebserh), da Universidade Federal da Paraíba e vinculado à Rede Ebserh. O aparelho está entre os mais modernos existentes no mercado e proporciona exames e intervenções complexas. O primeiro cateterismo utilizando o novo equipamento foi realizado na manhã de segunda-feira, 14.

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O coordenador do Sistema Cardiovascular e do Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do HULW, Helman Campos Martins, comemora a ativação da nova máquina e informa que, com o equipamento, o hospital passa a figurar na lista dos melhores hospitais do país que prestam esse tipo de assistência. “A partir de agora, temos um dos melhores equipamentos do mundo nessa área de hemodinâmica, com tecnologia tridimensional. Faz não só a parte de cardiologia, mas também a parte vascular e neurológica com recursos tecnológicos únicos”, afirma.

 

O aparelho permite a realização de exames e intervenções minimamente invasivas com baixa radiação e contraste, como neurocirurgias, cirurgias vasculares e cardiologia intervencionista, como cateterismos cardíacos e angioplastias. Segundo o cardiologista, os recursos financeiros para a compra do equipamento foram da ordem de R$ 4 milhões, disponibilizados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, estatal que administra o HULW desde dezembro de 2013.

Crédito: ASCOM HULW-UFPB/Ebserh

“Além da dose de radiação ser menor e haver redução no uso de contraste, a qualidade da imagem adquirida é superior e esse fator tem uma importância muito grande para o resultado de procedimentos como uma angioplastia coronária, por exemplo”, acrescenta Helman Martins.

A equipe que realizou o cateterismo utilizando o novo equipamento é composta pelos médicos intervencionistas Helman Martins e Guilherme Mendes e pelas enfermeiras Francilene Jane e Twillsa Timóteo, além da técnica de enfermagem Lusia Balbino e o técnico de raio x Luciano Moreira.

Credenciamento para Alta Complexidade

A previsão é que no início de 2021, o Hospital Universitário Lauro Wanderley receba a habilitação para a alta complexidade cardiovascular. Com isso, a expectativa é de ampliação da oferta de procedimentos. “Poderemos atender pacientes internos e ambulatoriais com autorização do Ministério da Saúde. Coincidindo com a chegada do novo equipamento, iremos proporcionar um serviço com qualidade ainda melhor aos usuários do SUS”, disse Helman Martins.

O Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia do HULW já realizou quase 3 mil procedimentos desde sua implantação há 11 anos. Atualmente, são realizados em torno de 50 exames eletivos por mês. Com a habilitação de serviço de alta complexidade cardiovascular consolidada, o hospital passará a receber recursos pelos procedimentos realizados.

O credenciamento também vai possibilitar a implantação das cirurgias cardíacas. “Hoje, realizamos procedimentos gerados no nosso ambulatório e em pacientes de emergência. Com a habilitação, ampliaremos para pacientes ambulatoriais regulados e também ofertaremos cirurgias cardíacas”, explicou o coordenador do Sistema Cardiovascular e do Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do HULW.

Infarto – No Brasil, uma das principais causas de óbito ainda é por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Estudos recentes mostram que, mesmo com o avanço do diagnóstico cardíaco, até 30% dos óbitos sem causa aparente foram diagnosticados após a morte por IAM. Estima-se que cerca de 40% dos pacientes acometidos por esse tipo de infarto falecem após a primeira hora de evolução e mais de 50% morrem sem atendimento hospitalar especializado.

Segundo dados do DATASUS, do Ministério da Saúde, o infarto agudo do miocárdio é a primeira causa de mortes no país devido ao problema. Dor torácica é o principal sintoma associado ao IAM, que é descrito como uma dor súbita, sobre o esterno (osso localizado no meio do peito), constante e constritiva, que pode ou não se irradiar para várias partes do corpo, como mandíbula, costas, pescoço e braços.

Jacqueline Santos – Jornalista HULW-UFPB/Ebserh

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