Vacinação contra covid-19: saiba quem será vacinado em cada fase

Nada de sair correndo para o postinho! Confira quem está na sua frente na fila de vacinação contra o novo coronavírus. Fonte: Catraca Livre

Crédito: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo Vacinação contra a covid-19 em São Paulo está priorizando os profissionais da saúde

Depois que a Anvisa autorizou o uso emergencial das vacinas de Oxford (AstraZeneca/Fiocruz) e CoronaVac (Instituto Butantan/Sinovac), o Ministério da Saúde liberou o início da vacinação contra a covid-19 nos estados nesta segunda-feira, 18.

Neste primeiro momento, seis milhões de doses serão entregues de forma proporcional e simultânea aos governadores. Assim que as vacinas chegarem às capitais, os estados deverão fazer a distribuição junto aos municípios que, por sua vez, executam a vacinação da população.

Mas mesmo com a chegada da vacina na sua cidade, é preciso calma porque ainda não foi dada a largada para correr para o postinho.

Afinal, quem será vacinado primeiro?

A vacinação terá início pelos grupos prioritários da chamada fase 1. Ou seja, existe muita gente na sua frente ainda.

O Ministério da Saúde definiu como grupo prioritário dessa primeira fase os trabalhadores de saúde, pessoas com deficiência institucionalizadas, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em asilos e população indígena aldeada.

Veja o público de cada fase do Plano Nacional de Imunização:

1ª fase – trabalhadores da saúde, população indígena em seus territórios, pessoas com deficiência institucionalizadas e pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas.

2ª fase – pessoas de 60 a 74 anos.

3ª fase – pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença, como as que têm doenças renais crônicas e cardiovasculares.

4ª fase – professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e detentos.

São Paulo é um caso à parte

A vacinação em São Paulo segue um plano diferente. A recomendação do governo do estado é que os municípios priorizem os profissionais da saúde, especialmente aqueles que estão na linha de frente de combate ao coronavírus. Esse público soma cerca de 60 mil pessoas.

Algumas das primeiras doses da CoronaVac que couberam ao estado já foram encaminhadas para seis hospitais de referência: os hospitais das Clínicas da USP da capital e de Ribeirão Preto, o de Campinas (Unicamp), o de Botucatu (Unesp), o de Marília (Famema) e o Hospital de Base de São José do Rio Preto (Funfarme).

O governo paulista criou um site onde é possível realizar um pré-cadastro para receber a vacina. O objetivo da ferramenta é coletar antecipadamente os dados das pessoas dos grupos prioritários, afim de agilizar o atendimento nos locais de imunização e evitar aglomerações.

Mas não precisa se preocupar porque, segundo o governo estadual, quem não conseguir fazer o pré-cadastro terá acesso à vacina do mesmo jeito.

Vacinação não é salvo-conduto

Se você não faz parte dos grupos prioritários, aguarde com calma e continue tomando todos os cuidados de prevenção.

Quando chegar a sua vez na fila da vacinação, não hesite. A vacina é de graça e você não estará sendo cobaia de ninguém. Os dois imunizantes em jogo nesse momento no Brasil são uma conquista da ciência e são seguros e eficientes, segundo a própria avaliação da Anvisa, agência que regulamenta todos os medicamentos e vacinas no país.

Além do mais, a vacina só terá o efeito de proteção coletiva, a tão desejada imunidade de rebanho, se toda ou a maioria da população se vacinar.

Logo após a primeira dose de vacina, o corpo já começará a produzir os anticorpos tão necessários contra o coronavírus, mas é muito importante deixar claro que o processo de imunização só será completo após a segunda dose. E essa precisa acontecer dentro do prazo recomendado pelas autoridades sanitárias.

No mais, início da vacinação no país não é salvo-conduto para se aglomerar e se descuidar. As máscaras vieram para ficar por um bom tempo ainda e as medidas de prevenção, como higienização das mãos precisam continuar.

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