OMS descarta imunidade de rebanho contra o coronavírus

Segundo entidade, estudos mostram que menos de 10% da população mundial tem anticorpos contra o coronavírus - Por Catraca Livre

Crédito: LewisTsePuiLung/istock Mundo não está nem perto da imunidade de rebanho, diz OMS

O diretor do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou nesta terça-feira, 18, em uma coletiva de imprensa, que o mundo não deve se apoiar na chamada imunidade de rebanho como um caminho viável para frear os casos do novo coronavírus.

A proposta chegou a ser defendida por governos para justificar a abertura das economias. O conceito “imunidade de rebanho” normalmente é usado para estabelecer qual é a parcela mínima da população que deve ser vacinada para que a disseminação de um vírus pare indiretamente.

Porém, na pandemia, ele foi usado para se referir a quantas pessoas deveriam ser infectadas para criar anticorpos e frear transmissão.

Para a OMS, essa estratégia provocaria um elevado número de mortes, algo inaceitável para a entidade.  E mesmo que o conceito fosse aplicado nesse caso, a OMS afirma que o mundo está longe do nível de imunidade necessário para parar a transmissão e isso não deve ser visto como forma de solucionar a pandemia.

“Precisamos focar no que realmente podemos fazer para suprimir a transmissão e não viver na esperança de que a imunidade de rebanho seja nossa salvação. No momento, isso não é uma solução”, frisou Ryan.

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