A humanização do atendimento hospitalar requer compreensão profissional, empatia, além de conceitos e práticas. Dessa forma, o Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, investe em capacitação e atendimentos completos e resolutivos com ênfase no bem-estar do paciente.
O atendimento humanizado é item fundamental da gestão de qualidade do hospital, o que implica na integração profissional e resulta em serviços de excelência em saúde pública. A unidade atende diariamente a população da 1ª macrorregional de Saúde, abrangendo 64 municípios, entre eles, as cidades mais populosas da Paraíba: Santa Rita, Cabedelo, Guarabira, Bayeux, Mamanguape, Solânea e Conde.
O aposentado Istvan Farkas, 64 anos, precisou ficar internado no complexo hospitalar durante 14 dias para se tratar de uma trombose venosa profunda. Ele ressaltou a importância do atendimento humanizado que recebeu na instituição. “Receber um bom atendimento durante os 14 dias que passei no hospital me fez admirar todos os profissionais que atuam nesta unidade de saúde. Não consegui sentir medo, porque a equipe passou tranquilidade o tempo todo”, explicou.
Farkas foi encaminhado ao Complexo Hospitalar após constatar trombose venosa profunda. E contou que a condução da equipe fez toda a diferença na vida dele. “Estava sentindo uma dor forte na panturrilha e procurei uma Unidade de Pronto Atendimento mais próxima da minha casa. Após fazer um eco-doppler, constatou-se a trombose venosa profunda. Durante minha internação passei por três setores: áreas Laranja, Verde e Enfermaria, e a palavra que ecoa dentro de mim é gratidão, do pessoal da limpeza aos médicos. Hoje estou vivo graças ao tratamento dispensado a mim, a rapidez com que fui atendido e ao compromisso de todos que fazem parte desta unidade”, salientou.
Segundo a técnica de enfermagem Severina Fernandes, que trabalha na unidade de saúde há 11 anos, o paciente foi tratado, assim como todos os pacientes que passam pelo hospital, de forma humanizada. Ela pontua ainda a importância de se colocar no lugar do outro. “Um dia podemos estar naquela mesma situação. Ter um tratamento humanizado é ter paixão por vidas, respeito e humildade, também é ter carinho, conhecimento e segurança. Nossa finalidade é que o paciente seja bem tratado e receba alta hospitalar o quanto antes, já que nosso maior retorno é saber que o usuário está bem e pronto para voltar ao convívio familiar”, concluiu.
Isabelle Marinho, auxiliar administrativo e responsável por realizar pesquisas de satisfação em todas as áreas do hospital, esclareceu que ao chegar ao leito do paciente ele estava eufórico para falar a respeito da instituição. “Istvan era só gratidão ao falar da sua passagem pelo hospital. Ele me pediu para entregar sua demanda de satisfação em todas as áreas. Ao receber alta fez questão de voltar e agradecer por todo tratamento recebido durante seu período de internação”, frisou.
A trombose venosa profunda é uma das modalidades do Acidente Vascular. O Hospital de Trauma, nos oito primeiros meses de 2019, já recebeu mais de 600 vítimas. Para o cirurgião vascular da unidade, Jermano Melo, o hospital é destaque, pois é o único local da cidade que se consegue diagnosticar o paciente por meio de exames de urgências. “Istvan Farkas não entrou no percentual de 8% dos pacientes que evoluem para uma situação mais grave da patologia, com embolia pulmonar. Ele ficou internado para tratamento clínico, com medicações anticoagulantes”, explicou.
Assessoria HOSPITAL DE TRAUMA