A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu nesta sexta-feira, 15, o pedido de uso emergencial da vacina contra a covid-19 vacina Sputnik V, de origem russa.
O pedido foi feito pelo grupo farmacêutico brasileiro União Química, que pretende produzir 10 milhões de doses do imunizante.
A vacina será produzida em fábricas de Brasília e de Guarulhos com base em acordo de transferência de tecnologia firmado com o fundo russo de investimento (RDIF, na sigla em inglês)
No dia 29 de dezembro, a União Química pediu à Anvisa autorização para início dos estudos da Sputnik V em humanos no país.
A agência informou que, para o pedido de uso emergencial, a vacina precisa estar em estudo fase 3 no país. As empresas que desenvolvem a Sputnik entraram com pedido de anuência de estudo no Brasil.
De acordo com a Anvisa, o processo ainda está em andamento e aguarda a complementação de informações para que a análise seja concluída.
No domingo a Anvisa vai decidir sobre o uso emergencial da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com a chinesa Sinovac, e do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford com a AztraZeneca.