Uma mulher de 34 anos foi diagnosticada com câncer de mama em estágio três depois que especialistas disseram que ela não tinha motivo para se preocupar, pois era muito jovem para correr risco para a doença.
Lori Delaney, que mora em Glasgow, na Escócia e é diretora de teatro, contou ao Daily Record que um caroço em um de seus seios a preocupava e por isso procurou ajuda médica. “Disseram-me três vezes que não era nada”, lembra.
Segundo ela, a médica que a atendeu desconfiou que pudesse ser uma questão hormonal. “Ela disse que provavelmente era um fibroadenoma, que é um nódulo benigno na mama que mulheres jovens têm”.
Depois de muito insistir, ela foi encaminhada para a realização de alguns exames. Quando saiu o resultado da biópsia, Lori descobriu que estava com câncer de mama agressivo. “Se eu não tivesse seguido meus próprios instintos, só Deus sabe onde eu estaria”, disse.
Em poucos dias, Lori passou por uma cirurgia de mastectomia e iniciou uma das seis rodadas de tratamento, que incluiu radioterapia e quimioterapia.
Além da intuição, a escocesa conta que o fato de ter uma tia que enfrentou câncer de mama anteriormente a fez suspeitar da doença.
De fato, mulheres que têm histórico desse tipo de câncer na família (mães, avós, irmãs ou tias) precisam começar a realizar o exame preventivo antes dos 40 por conta do risco aumentado. Quando a doença é tratada precocemente, as chances de cura são maiores.
O tratamento de Lori terminou em maio deste ano, durante a pandemia. Agora, ela está considerada livre da doença.
Câncer de mama
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos.
Mas é preciso destacar que muitos nódulos menores só são detectados através do exame de mamografia, por isso, a importância de realizá-lo anualmente a partir dos 40 anos como forma de prevenção.
Para o tratamento de câncer de mama, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece todos os tipos de cirurgia, como mastectomias, cirurgias conservadoras e reconstrução mamária, além de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos. O tipo de terapia ou modalidade escolhida para tratar a doença irá depender de vários fatores, como a localização do tumor, o tipo e a extensão da doença.