Março é o mês mundial da conscientização da Endometriose. A campanha que alerta para uma doença que afeta 176 milhões de mulheres em todo o mundo e 6,5 milhões no Brasil. Endometriose é uma afecção (uma modificação no funcionamento normal do organismo) inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários, na cavidade abdominal e outros locais(ex:pulmões), onde voltam a multiplicar-se e a sangrar. Endometriose profunda é a forma mais grave da doença. As causas ainda não estão bem estabelecidas. Uma das hipóteses é que parte do sangue reflua através das tubas uterinas durante a menstruação e se deposite em outros órgãos. Outra hipótese é que a causa seja genética e esteja relacionada com possíveis deficiências do sistema imunológico.
O Por Falar em Saúde, já no final de fevereiro(26) recebeu o médico cirurgião do aparelho digestivo Felipe Rocha, o mesmo falou sobre uma doença que atinge 01 em cada 10(dez) mulheres. Durante sua fala ele descreveu que a doença tem sinais mais evidentes como dores muitas vezes incapacitantes, como cólicas fortes e progressivas (que pioram no período menstrual), dores durante a relação sexual, impossibilidade de engravidar, desconforto ao evacuar e urinar.
Felipe esclareceu sobre a prevenção da doença, de forma que não existe uma origem clara da doença. Mas assim que diagnosticada é possível controle. Ao mesmo tem um grau de gravidade alto, pois nem sempre os exames e imagens identificam a patologia.
“Um indicador que podemos destacar durante a investigação da Endometriose seria a mulher, possivelmente, que iniciou a vida sexual muito cedo e a vida reprodutiva muito tardiamente. Mas o conhecimento do profissional ginecologista sobre a doença é muito importante para a identificação da Endometriose.” Relatou o médico Felipe Rocha.
Em um segundo momento, com muita propriedade, o cirurgião do aparelho digestivo falou sobre a obesidade mórbida e a cirurgia bariátrica. Citou que existem critérios e protocolos bem organizados para este processo cirúrgico. Relatou que todo o processo é acompanhado por uma equipe multidisciplinar. E a avaliação do paciente, por esta equipe, diz se o paciente tem condição ou não em fazer a cirurgia.
Algumas imagens do programa: