O serviço de tratamento de feridas complexas do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB/Ebserh) ganhou um forte aliado para cicatrização das lesões de maneira mais rápida e com menos dor. A partir da aquisição de dois modernos equipamentos, a instituição passou a contar com a laserterapia, uma técnica eficaz que reduz pela metade o tempo de tratamento dos pacientes.
Entre os benefícios da terapia da luz, como também é conhecida, estão controle da inflamação, alívio da dor, melhora na microcirculação, redução de edemas (inchaços) e rapidez na cicatrização tecidual. As vantagens vão desde uma poderosa ação inflamatória e analgésica, até ausência de efeitos colaterais e baixo custo.
“A utilização dos aparelhos de laserterapia tem contribuído para acelerar o processo de cicatrização das lesões em pacientes assistidos em nosso Ambulatório de Feridas, inicialmente, porém temos um planejamento para expandir também às unidades assistenciais. A equipe gestora corrobora conosco na aquisição de tecnologias para o atendimento aos portadores de lesões”, disse a enfermeira responsável pela Comissão de Pele, Jacqueline Barbosa.
O tratamento está beneficiando, prioritariamente, portadores de lesões crônicas (de difícil tratamento), as quais levam anos para serem cicatrizadas. A terapia com laser, como tratamento ou terapia coadjuvante, tem se mostrado eficaz em vários tipos de feridas como úlceras de pressão, venosas, arteriais, diabéticas – o chamado pé diabético, além de trombose, deiscências cirúrgicas (cesárias), queimaduras, feridas traumáticas, fissuras mamárias e pós-operatórios.
A princípio, cerca de 20 pacientes regulados e egressos (pós alta hospitalar) estão sendo beneficiados com a laserterapia. A expectativa é de que, com a ampliação do quadro de pessoal (alguns enfermeiros dermoterapeutas estão de férias ou licença), o número de atendimentos passe para 70 usuários oriundos dos diversos setores da instituição, incluindo as unidades de internação.
“O Tratamento com laser é um método simples, rápido e eficaz, não tem contraindicações, e pode ser feito em conjunto com qualquer outro método de tratamento. O número de sessões é variável de acordo com o tipo e tamanho da ferida e as sessões podem ser frequentes (2 a 3 vezes por semana) ou semanais”, complementou Jacqueline.
Atenciosamente,
Unidade de Comunicação Social
HULW-UFPB