Estudo feito pela principal seguradora de saúde de Israel afirma que a vacina da Pfizer/BioNTech contra o novo coronavírus foi eficaz em 94% dos casos de pessoas sintomáticas.
A pesquisa do Clalit Health Services também afirma que 92% dos pacientes que receberam dose da vacina não desenvolveram sintomas graves da doença.
O estudo comparou 600 mil pessoas vacinadas. Dessas, 170 mil têm mais de 60 anos e 430 mil estão na faixa etária de 16 a 59 anos. A pesquisa também foi realizada com o mesmo número equivalente de pessoas que não receberam o imunizante.
Entres os pacientes monitorados, apenas 544, ou 0,1%, contraíram a doença, sendo quatro casos graves. Nenhuma pessoa morreu.
“A eficácia da vacina é mantida em todas as categorias de idade, incluindo aquelas com mais de 70 anos”, diz o estudo.
Quase 4 milhões de israelenses já receberam pelo menos uma dose da vacina da Pfizer/BioNTech contra o novo coronavírus. Destes, cerca de 2,5 milhões foram totalmente imunizados.
A meta do governo israelense é vacinar toda a população com mais de 16 anos, de aproximadamente 9 milhões de habitantes, até o final de março.
Vacina no Brasil
A aquisição da vacina da Pfizer/BioNTech pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) segue a passos lentos. No começo de janeiro, a farmacêutica americana divulgou nota afirmando que ofereceu ao Brasil a possibilidade de comprar um lote de 70 milhões de doses de sua vacina em 15 de agosto, com entrega prevista a partir de dezembro de 2020.
A nota da Pfizer diz ainda que a empresa realizou “uma série de tratativas para o fornecimento do imunizante ao Brasil, mas até o momento nenhum contrato foi assinado. Além da proposta de agosto, outras duas já foram apresentadas”.
Por sua vez, o governo brasileiro alega que a temperatura para armazenamento e o alto preço são empecilhos para a compra da vacina.
até ontem, pouco mais de 5 milhões de brasileiros já receberam a primeira dose do imunizamnte. O número representa 2,40% da população brasileira.