Para facilitar a aceitação da população à vacina produzida pela chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan contra a covid-19, a CoronaVac pode mudar para “vacina do Brasil“. O governo chinês autorizou que João Doria (PSDB-SP) trocasse o nome do produto.
Doria já estava chamando a CoronaVac de “vacina do Butantan”, e o governo de São Paulo está empenhado em defender a confiabilidade do imunizante. A informação é da coluna Painel, da “Folha de S.Paulo”.
Em pesquisa realizada pelo Datafolha, 73% dos brasileiros pretendem se vacinar, 22% dizem que não participarão da vacinação e 5% não sabem responder. Além da CoronaVac, também há rejeição das outras vacinas.
“Vacina do Brasil”
A fase três do estudo clínico da CoronaVac será encerrada no país, já que o patamar ideal de 154 voluntários com diagnóstico positivo de coronavírus foi superado. Ao todo, 170 voluntários foram contaminados.
O estudo envolveu 11 mil pessoas, sendo que metade delas recebeu duas doses da vacina, enquanto as demais tiveram a aplicação de placebo.
Segundo o governo do estado, a meta é produzir 1 milhão de doses diárias. Para dar conta da demanda, 120 novos funcionários serão contratados para reforçar a produção.