Entrou em vigor em 10 de setembro a suspensão da comercialização de 11 planos de saúde anunciada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no dia 3 de setembro. Os planos listados não poderão ser comercializados para novos clientes e precisam demonstrar melhora nos resultados ao longo de um período de monitoramento de um trimestre.
Os 11 planos suspensos são de duas operadoras, sendo que oito pertencem à operadora Unimed Norte-Nordeste e os outros três são da Unimed de Manaus.
A suspensão de novas vendas se deu devido a reclamações relacionadas à cobertura assistencial. Com a medida, segundo a ANS, os 25.722 usuários atuais desses planos ficam protegidos.
Em relação ao impedimento de receber novos beneficiários, as únicas exceções são novo cônjuge ou filho de beneficiário e ex-empregados demitidos ou aposentados.
Reclamações
As reclamações consideradas no monitoramento da ANS tratam do descumprimento dos prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias ou da negativa de cobertura assistencial.
Quando a comercialização de um plano de saúde é suspensa, a operadora também não pode registrar um novo plano que seja análogo a ele.
Na época em que tiveram suas suspensões anunciadas, a Unimed Norte-Nordeste e a Unimed Manaus foram procuradas pela Agência Brasil. Em nota, a Unimed Norte-Nordeste disse que trabalha para melhorar serviços e que a prestação de serviços médico-hospitalares permanece inalterada e sem qualquer problema ou anormalidade.
“A suspensão da comercialização de alguns produtos não interfere no atendimento aos clientes de contratos vigentes”, disse a operadora na nota.
Já a Unimed de Manaus não retornou aos contatos no dia 3 de setembro.