A vacina chinesa CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac Life Science em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, pode ser submetida à liberação emergencial em outubro deste ano. Isso se ela realmente se provar eficaz. A informação foi divulgada em uma coletiva de imprensa pelo secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.
“Se nós consagrarmos e confirmarmos que essa vacina é segura, ou seja, mantém a característica de não levar a efeitos colaterais e produzir anticorpos por um período prolongado, altos e mantidos nos próximos três meses, aí sim, nós teremos a possibilidade, de forma emergencial para a Anvisa que haja então a possibilidade de nós usarmos na população”, disse o secretário.
No momento, a vacina está na terceira e última etapa de testes no Brasil. Ao todo, 9 mil voluntários estão recebendo as doses e sendo acompanhados. Na fase 2 dos testes, os resultados foram positivos. Os voluntários chineses relataram apenas dor no local de aplicação e febre baixa.
“É importante nós lembrarmos que São Paulo precisa de uma vacina, seja ela da Sinovac, seja de Oxford. Nós queremos uma vacina porque é a única forma de poderemos voltar para aquela condição de normal. Por enquanto, estamos longe até desse novo normal, isso ainda está distante”, acrescentou Gorinchteyn.